Casa 21: Assis (Vicenza - frente)
A mudança para o meu primeiro apartamento próprio consistiu em descer todas as minhas coisas um lance de escadas. Ah, acho que eu não tinha contado: esse prédio não tinha elevadores... Eram 3 lances de 18 degraus para chegar ao primeiro apartamento, no último andar. Agora eu passaria de 54 para 36 degraus, uma redução significativa!
Este segundo apartamento ficava na frente do prédio, o que me trazia vantagens e desvantagens. A vista do pôr do sol ficou prejudicada, mas passei a ter um ambiente mais fresco, livre do sol escaldante das tardes de verão. Uma outra questão foi a de ter de me acostumar com os barulhos da rua, que eu não ouvia enquanto morava na parte dos fundos.
Mas esses pequenos inconvenientes não chegaram a me incomodar tanto, diante do fato de finalmente poder morar num lugar sem pagar aluguel pela primeira vez em minha vida adulta. E como não teria de dar satisfações a um senhorio para poder quebrar paredes, minha primeira providência foi comprar um ar condicionado para o meu quarto... Que alívio, nunca mais teria noites mal dormidas por causa do calor!
E que alegria eu sentia de saber que poderia finalmente transformar aquele espaço da maneira que me fosse mais conveniente, sem prestar contas a outra pessoa! Troquei portas, pintei paredes, mandei fazer estantes para meus livros, coloquei uma rede para descansar na sala... Foi a primeira casa que eu de fato pude configurar a meu gosto.
Morei ali por 13 anos. Nunca tinha morado tanto tempo num mesmo lugar! Somados aos 4 anos que morei no apartamento anterior, foram 17 anos num mesmo prédio! Passei por muitas transformações na minha vida, nesse período. Amadureci, recebi amigos, encontrei meu amor, envelheci, fiquei doente, quase morri, sarei. No final desses anos, foi-se consolidando em mim a vontade de finalmente sair dali e começar a me preparar para outra casa, aquela que eu escolheria para viver meus anos de aposentada.
E é para lá que vamos, no próximo post: a casa definitiva.
Este segundo apartamento ficava na frente do prédio, o que me trazia vantagens e desvantagens. A vista do pôr do sol ficou prejudicada, mas passei a ter um ambiente mais fresco, livre do sol escaldante das tardes de verão. Uma outra questão foi a de ter de me acostumar com os barulhos da rua, que eu não ouvia enquanto morava na parte dos fundos.
Mas esses pequenos inconvenientes não chegaram a me incomodar tanto, diante do fato de finalmente poder morar num lugar sem pagar aluguel pela primeira vez em minha vida adulta. E como não teria de dar satisfações a um senhorio para poder quebrar paredes, minha primeira providência foi comprar um ar condicionado para o meu quarto... Que alívio, nunca mais teria noites mal dormidas por causa do calor!
E que alegria eu sentia de saber que poderia finalmente transformar aquele espaço da maneira que me fosse mais conveniente, sem prestar contas a outra pessoa! Troquei portas, pintei paredes, mandei fazer estantes para meus livros, coloquei uma rede para descansar na sala... Foi a primeira casa que eu de fato pude configurar a meu gosto.
Morei ali por 13 anos. Nunca tinha morado tanto tempo num mesmo lugar! Somados aos 4 anos que morei no apartamento anterior, foram 17 anos num mesmo prédio! Passei por muitas transformações na minha vida, nesse período. Amadureci, recebi amigos, encontrei meu amor, envelheci, fiquei doente, quase morri, sarei. No final desses anos, foi-se consolidando em mim a vontade de finalmente sair dali e começar a me preparar para outra casa, aquela que eu escolheria para viver meus anos de aposentada.
E é para lá que vamos, no próximo post: a casa definitiva.
(Na varanda, em 2009, celular em punho)
(Mesa posta para receber amigos, em 2003)
(Na rede, na luta, em 2003)
tá chegando no final! que emoção : )
ResponderExcluir(como assim quase morreu??????)
A história completa tá aqui, Helô: http://www.psiulandia.com.br/vida-que-segue/
ResponderExcluirBeijo e obrigada pela visita! :-)