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Mostrando postagens de abril, 2009

Dica desta semana

Um amigo e seguidor deste blog me avisa que barulho é o tema da próxima edição do programa Profissão Repórter, na TV Globo, nesta terça-feira, 21 de abril de 2009. Fui lá na página da Globo conferir, e encontrei esses dados: "Os repórteres Thiago Jock e Caio Cavechinni acompanham um campeonato de som entre carros superequipados no interior de Minas Gerais. Funk na maior altura, confusão com a polícia, muito barulho em volume máximo. Os repórteres Felipe Gutierrez e Mariane Salerno vão ao Rio de Janeiro mostrar como é viver em apartamentos sobre túneis ou na beira de viadutos. Fica difícil gravar as entrevistas enquanto os carros e ônibus passam a metros das janelas dos moradores. Os repórteres Gabriela Lian e Felipe Suhre - o novato da equipe - registram a tensão entre os moradores e os bares de um bairro boêmio de São Paulo, a Vila Madalena. Num único quarteirão, são 10 bares e muitas noites de insônia para os vizinhos. Caco Barcellos registra um momento emocionante: o instante e

Dica desta semana

Um amigo e seguidor deste blog me avisa que barulho é o tema da próxima edição do programa Profissão Repórter, na TV Globo, nesta terça-feira, 21 de abril de 2009. Fui lá na página da Globo conferir, e encontrei esses dados: "Os repórteres Thiago Jock e Caio Cavechinni acompanham um campeonato de som entre carros superequipados no interior de Minas Gerais. Funk na maior altura, confusão com a polícia, muito barulho em volume máximo. Os repórteres Felipe Gutierrez e Mariane Salerno vão ao Rio de Janeiro mostrar como é viver em apartamentos sobre túneis ou na beira de viadutos. Fica difícil gravar as entrevistas enquanto os carros e ônibus passam a metros das janelas dos moradores. Os repórteres Gabriela Lian e Felipe Suhre - o novato da equipe - registram a tensão entre os moradores e os bares de um bairro boêmio de São Paulo, a Vila Madalena. Num único quarteirão, são 10 bares e muitas noites de insônia para os vizinhos. Caco Barcellos registra um momento emocionante: o instante e

Barulho & ecologia, com direito a Loop B!

Na semana passada, viajei de Assis a São Paulo num ônibus noturno, que saiu do interior à meia-noite e chegou à capital às 6 da manhã. Suponho sempre que quem viaja nesse horário é porque não tem outra opção senão a dormir a bordo, seja por impedimentos de trabalho ou pressa de chegar. Era o meu caso: trabalhei o dia todo e tinha de estar em São Paulo no dia seguinte, portanto contava poder dormir durante a viagem, para aguentar as tarefas que me esperavam. Os primeiros momentos a bordo foram ainda de burburinho, campainhas tocando, crianças chorando e gente conversando em voz alta com o vizinho ou com o interlocutor em seu celular. Normal. Pouco a pouco, entretanto, tudo foi-se aquietando e eu consegui pegar no sono. Três da manhã, chega a parada. Eu continuei dormindo, como muitos passageiros que naquele horário preferem o sono a um pão de queijo. Tudo corria bem, até que as pessoas que haviam descido começaram a voltar a bordo e a orquestra do saquinho plástico começou a tocar! Só m

Barulho & ecologia, com direito a Loop B!

Na semana passada, viajei de Assis a São Paulo num ônibus noturno, que saiu do interior à meia-noite e chegou à capital às 6 da manhã. Suponho sempre que quem viaja nesse horário é porque não tem outra opção senão a dormir a bordo, seja por impedimentos de trabalho ou pressa de chegar. Era o meu caso: trabalhei o dia todo e tinha de estar em São Paulo no dia seguinte, portanto contava poder dormir durante a viagem, para aguentar as tarefas que me esperavam. Os primeiros momentos a bordo foram ainda de burburinho, campainhas tocando, crianças chorando e gente conversando em voz alta com o vizinho ou com o interlocutor em seu celular. Normal. Pouco a pouco, entretanto, tudo foi-se aquietando e eu consegui pegar no sono. Três da manhã, chega a parada. Eu continuei dormindo, como muitos passageiros que naquele horário preferem o sono a um pão de queijo. Tudo corria bem, até que as pessoas que haviam descido começaram a voltar a bordo e a orquestra do saquinho plástico começou a tocar! Só m

Bye, bye, Íris Lettieri!

Li na internet ( http://migre.me/loH ) nesta semana a informação de que a Infraero decidiu acabar com os avisos sonoros em aeroportos. Aliás, dizem eles que desde outubro de 2008 as chamadas estão suspensas, mas que alguns aeroportos não estão cumprindo a nova regra. É o caso dos aeroportos do Rio de Janeiro, onde, há 32 anos, a voz de Íris Lettieri anuncia "Passageiros do vôo 3854 com destino a Nova Iorque, embarque no portão 23". O Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) já anunciou que não tem data marcada para interromper esse serviço. Ainda segundo a Infraero, "a medida irá reduzir a poluição sonora, provocada pelo elevado número de mensagens nos horários de maior movimento". Louvável motivação, mas será que esses anúncios são tão inconvenientes assim? O diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias, Ronaldo Jenkins, é contra. Ele afirma: "Há ainda a questão psicológica. Uma voz como a da Íris Lettieri acalma o passageiro. Não se pode e

Bye, bye, Íris Lettieri!

Li na internet ( http://migre.me/loH ) nesta semana a informação de que a Infraero decidiu acabar com os avisos sonoros em aeroportos. Aliás, dizem eles que desde outubro de 2008 as chamadas estão suspensas, mas que alguns aeroportos não estão cumprindo a nova regra. É o caso dos aeroportos do Rio de Janeiro, onde, há 32 anos, a voz de Íris Lettieri anuncia "Passageiros do vôo 3854 com destino a Nova Iorque, embarque no portão 23". O Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) já anunciou que não tem data marcada para interromper esse serviço. Ainda segundo a Infraero, "a medida irá reduzir a poluição sonora, provocada pelo elevado número de mensagens nos horários de maior movimento". Louvável motivação, mas será que esses anúncios são tão inconvenientes assim? O diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias, Ronaldo Jenkins, é contra. Ele afirma: "Há ainda a questão psicológica. Uma voz como a da Íris Lettieri acalma o passageiro. Não se pode e