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Mostrando postagens de agosto, 2010

Barulhão bão!

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Neste último domingo, assisti pela primeira vez a um espetáculo do grupo inglês Stomp, e fiquei maravilhada. Pra quem não conhece, basta dar uma googlada nesse nome e se divertir. Tem até filmes no YouTube. São eles também que aparecem numa das propagandas do sistema Dolby de som, nos cinemas. Ficaram famosos fazendo música com latões de lixo presos aos pés, como nesta imagem:   Os caras são bons demais e provam que é possível fazer música com tudo o que consideramos lixo e sucata. Nas mãos - e pés - deles, latões de lixo, placas de trânsito, caixinhas de fósforo, copos de refrigerante, jornal, saco plástico, o próprio corpo, tudo vira instrumento. Para quem é assim tão rabugenta com o mundo barulhento em que vivemos, foi um alívio assistir àquela apresentação. Durante o espetáculo, me lembrei muito de um percussionista brasileiro chamado Loop B, a quem, em abril do ano passado, mencionei num post aqui sobre sacos plásticos. Ele faz um trabalho semelhante ao do Stomp, tirando música de

Barulhão bão!

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Neste último domingo, assisti pela primeira vez a um espetáculo do grupo inglês Stomp, e fiquei maravilhada. Pra quem não conhece, basta dar uma googlada nesse nome e se divertir. Tem até filmes no YouTube. São eles também que aparecem numa das propagandas do sistema Dolby de som, nos cinemas. Ficaram famosos fazendo música com latões de lixo presos aos pés, como nesta imagem: Os caras são bons demais e provam que é possível fazer música com tudo o que consideramos lixo e sucata. Nas mãos - e pés - deles, latões de lixo, placas de trânsito, caixinhas de fósforo, copos de refrigerante, jornal, saco plástico, o próprio corpo, tudo vira instrumento. Para quem é assim tão rabugenta com o mundo barulhento em que vivemos, foi um alívio assistir àquela apresentação. Durante o espetáculo, me lembrei muito de um percussionista brasileiro chamado Loop B, a quem, em abril do ano passado, mencionei num post aqui sobre sacos plásticos. Ele faz um trabalho semelhante ao do Stomp, ti

Pobre Tiradentes!

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Como prometi no post anterior, chegamos à segunda questão. Começo dizendo que eu tenho adoração pelas cidades históricas de Minas, principalmente por Ouro Preto, cidade que me deixa sempre emocionada. Mal começo a enxergar o Itacolomi no horizonte e já fico com os olhos cheios d'água. Ando pelas ruas imaginando tudo o que se passou por lá, olho para as casas e penso no que aquelas paredes centenárias testemunharam, enfim, sou constantemente assombrada pelos fantasmas dos séculos passados que certamente rondam por aquelas ruas. Enquanto estava lá emocionada, andando pelas ruas, encontrei, com muita frequência, carros com aqueles sons potentes, tocando música ruim em volume tão alto que ninguém consegue mais pensar em nada! Em Mariana, inclusive, no domingo, a apresentação de música barroca com violino acompanhando o maravilhoso órgão Arp Schnitger da Sé teve de ser suspensa por alguns minutos, enquanto passava pela rua um desses chatos ambulantes. Fiquei até pensando se a vibração p

Pobre Tiradentes!

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Como prometi no post anterior, chegamos à segunda questão. Começo dizendo que eu tenho adoração pelas cidades históricas de Minas, principalmente por Ouro Preto, cidade que me deixa sempre emocionada. Mal começo a enxergar o Itacolomi no horizonte e já fico com os olhos cheios d'água. Ando pelas ruas imaginando tudo o que se passou por lá, olho para as casas e penso no que aquelas paredes centenárias testemunharam, enfim, sou constantemente assombrada pelos fantasmas dos séculos passados que certamente rondam por aquelas ruas. Enquanto estava lá emocionada, andando pelas ruas, encontrei, com muita frequência, carros com aqueles sons potentes, tocando música ruim em volume tão alto que ninguém consegue mais pensar em nada! Em Mariana, inclusive, no domingo, a apresentação de música barroca com violino acompanhando o maravilhoso órgão Arp Schnitger da Sé teve de ser suspensa por alguns minutos, enquanto passava pela rua um desses chatos ambulantes. Fiquei até pensando se a vibração p