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Obrigada, professor

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Acho que não existe um professor de Literatura que não tenha uma dívida de gratidão para com Antonio Candido (sim, sem acentos, como ele mesmo assinava). Hoje, sabendo da sua partida, quero contar como minha carreira acadêmica em alguns momentos cruzou com a dele. Antonio Candido não foi meu professor. Tive o prazer de assistir a algumas aulas avulsas e conferências suas, sempre muito instigantes. Por duas vezes, porém, ele esteve presente de modo decisivo na minha vida. Uma delas foi quando decidi estudar Letras. Na verdade, cheguei à Unicamp e ao Instituto de Estudos da Linguagem matriculada no curso de Linguística (a mão do trema chega a tremer). Ao longo do primeiro ano, entretanto, soube que Antonio Candido estava montando o curso de graduação em Letras, tendo como docentes muitos de seus ex-orientandos. Os matriculados naquele ano de 1978 puderam, ao final dos 2 primeiros semestres, optar entre Letras e Linguística. Escolhi a primeira e acabei integrando a turma pioneira naquele