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Mostrando postagens de maio, 2009

Mais uma aventura noturna

Um post rapidinho, só pra atualizar como anda a minha vida com os celulares... Mais uma viagem noturna, e mais uma experiência a bordo que só posso definir como bizarra. Tudo começou já de forma atrapalhada: tinha uma moça sentada no meu lugar, carregando uma caixa com um animado cachorrinho. Enquanto esperava a garota que embarcava os passageiros acabar sua tarefa para poder resolver a minha questão de assento ocupado, observei que vários ex-presidiários estavam embarcando. Fiquei já imaginando como a viagem seria animada... Problema do assento resolvido (a errada era a moça do cachorrinho), durante a primeira meia hora da viagem houve um pouco de tumulto a bordo, com os egressos do presídio fazendo um pouco de algazarra, como eu previra. Para minha surpresa, entretanto, logo ficaram quietinhos e dormiram. Fiz o mesmo, pensando que enfim a humanidade tinha salvação. Estava enganada... O ônibus estava um pouco atrasado e, quando faltava ainda cerca de uma hora para chegar em São Paulo,

Mais uma aventura noturna

Um post rapidinho, só pra atualizar como anda a minha vida com os celulares... Mais uma viagem noturna, e mais uma experiência a bordo que só posso definir como bizarra. Tudo começou já de forma atrapalhada: tinha uma moça sentada no meu lugar, carregando uma caixa com um animado cachorrinho. Enquanto esperava a garota que embarcava os passageiros acabar sua tarefa para poder resolver a minha questão de assento ocupado, observei que vários ex-presidiários estavam embarcando. Fiquei já imaginando como a viagem seria animada... Problema do assento resolvido (a errada era a moça do cachorrinho), durante a primeira meia hora da viagem houve um pouco de tumulto a bordo, com os egressos do presídio fazendo um pouco de algazarra, como eu previra. Para minha surpresa, entretanto, logo ficaram quietinhos e dormiram. Fiz o mesmo, pensando que enfim a humanidade tinha salvação. Estava enganada... O ônibus estava um pouco atrasado e, quando faltava ainda cerca de uma hora para chegar em São Paulo,

Toca Raul - PS

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Eu me esqueci de dizer no post abaixo que, ao contrário do que possa parecer, gosto de Raul Seixas... Mas, a respeito disso, só posso assinar embaixo de uma frase que colocaram num mural lá onde eu trabalho:

Toca Raul - PS

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Eu me esqueci de dizer no post abaixo que, ao contrário do que possa parecer, gosto de Raul Seixas... Mas, a respeito disso, só posso assinar embaixo de uma frase que colocaram num mural lá onde eu trabalho:

Toca Raul!

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Tive uma experiência inesquecível nesta noite de 23 para 24 de maio aqui em São Paulo... Todo sábado, perto daqui, tem uma casa noturna que toca pagode ao vivo. Já me acostumei ao ouvir tudo aquilo a noite inteira, numa toada que só termina pontualmente a uma da manhã (obrigada, Psiu!). Nada contra o pagode, só que eu não gosto. E é fogo ter de ouvir, todo sábado, um concerto de pagode compulsório! Mas ontem, além disso, havia uma festa numa varanda improvisada que foi criada numa espécie de "cobertura" de um prédio aqui ao lado. Quando cheguei, tinha o som do pagode entrando pelas janelas de um lado e o som da festa pelas janelas do fundo. Previ que a noite seria animada! Fiquei fazendo hora pra só ir dormir depois que o pagode terminasse - um problema a menos! Mas aí, depois disso, as conversas, risadas, músicas e gritos da festa invadiram o apartamento. Eu estava exausta, e apaguei mesmo assim. Às 4 e meia, depois de ter tido umas 2 ou 3horas de sono, acordei com o barulho

Toca Raul!

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Tive uma experiência inesquecível nesta noite de 23 para 24 de maio aqui em São Paulo... Todo sábado, perto daqui, tem uma casa noturna que toca pagode ao vivo. Já me acostumei ao ouvir tudo aquilo a noite inteira, numa toada que só termina pontualmente a uma da manhã (obrigada, Psiu!). Nada contra o pagode, só que eu não gosto. E é fogo ter de ouvir, todo sábado, um concerto de pagode compulsório! Mas ontem, além disso, havia uma festa numa varanda improvisada que foi criada numa espécie de "cobertura" de um prédio aqui ao lado. Quando cheguei, tinha o som do pagode entrando pelas janelas de um lado e o som da festa pelas janelas do fundo. Previ que a noite seria animada! Fiquei fazendo hora pra só ir dormir depois que o pagode terminasse - um problema a menos! Mas aí, depois disso, as conversas, risadas, músicas e gritos da festa invadiram o apartamento. Eu estava exausta, e apaguei mesmo assim. Às 4 e meia, depois de ter tido umas 2 ou 3horas de sono, acordei com o barulho

Sinfonia de pardais eletrônicos na madrugada.

Sim, mais uma vez passei a noite a bordo de um ônibus, vindo para São Paulo, numa viagem de quase 450 quilômetros. Trabalhei muito o dia todo e uma sexta-feira agitada me esperava na capital. Precisava dormir bem, portanto. Depois dos quilômetros iniciais, em que a euforia sempre leva alguns a conversar com o passageiro mais próximo ou com alguém num celular, aos poucos todos foram se aquietando e começando a dormir. Ou quase todos, pelo menos. Depois de 3 horas de viagem, a primeira parada chegou. Eu dormia profundamente e assim continuei, ou, pelo menos, tentei continuar, mesmo em meio à agitação do sobe e desce de gente do ônibus, cheiro de coxinha a bordo, saquinhos plásticos rangendo etc. Mas sobre isso acho que já falei em outro post em que comentava viagens noturnas em ônibus, e neste eu quero falar de outra coisa. Depois da parada, consegui pegar no sono de novo. Quando faltava mais ou menos uma hora para chegar em São Paulo, comecei a ouvir um barulhinho assim: Era repetido a

Sinfonia de pardais eletrônicos na madrugada.

Sim, mais uma vez passei a noite a bordo de um ônibus, vindo para São Paulo, numa viagem de quase 450 quilômetros. Trabalhei muito o dia todo e uma sexta-feira agitada me esperava na capital. Precisava dormir bem, portanto. Depois dos quilômetros iniciais, em que a euforia sempre leva alguns a conversar com o passageiro mais próximo ou com alguém num celular, aos poucos todos foram se aquietando e começando a dormir. Ou quase todos, pelo menos. Depois de 3 horas de viagem, a primeira parada chegou. Eu dormia profundamente e assim continuei, ou, pelo menos, tentei continuar, mesmo em meio à agitação do sobe e desce de gente do ônibus, cheiro de coxinha a bordo, saquinhos plásticos rangendo etc. Mas sobre isso acho que já falei em outro post em que comentava viagens noturnas em ônibus, e neste eu quero falar de outra coisa. Depois da parada, consegui pegar no sono de novo. Quando faltava mais ou menos uma hora para chegar em São Paulo, comecei a ouvir um barulhinho assim: Era repetido a

Barulho bom!

Pra quem acha que a minha ranhetice chegou a níveis insuportáveis, vou dar uma trégua: hoje vou falar de uma cena barulhenta que alegrou a minha segunda-feira! Começou quando li na coluna "Bombou na web", da revista Época desta semana, a notícia abaixo: "A T-Mobile, empresa de celulares, passou uma cantada em seus clientes: 'Encontre-me às 18 horas do dia 30 de abril na Praça Trafalgar, no centro de Londres'. Mesmo sem saber o que seria feito, mais de 13 mil pessoas compareceram. Microfones foram distribuídos aos presentes e um telão gigantesco se acendeu, mostrando a letra da canção 'Hey Jude', dos Beatles. O karaokê gigante virou uma campanha publicitária. Dezenas de vídeos gravados pelo celular foram parar no YouTube no mesmo dia. O vídeo oficial foi ao ar dois dias depois. Já foi visto mais de 400 mil vezes." Lá fui eu, a beatlemaníaca de plantão, ao YouTube assistir a cena: http://www.youtube.com/watch?v=orukqxeWmM0 . Achei tão bonito! Todo mun

Barulho bom!

Pra quem acha que a minha ranhetice chegou a níveis insuportáveis, vou dar uma trégua: hoje vou falar de uma cena barulhenta que alegrou a minha segunda-feira! Começou quando li na coluna "Bombou na web", da revista Época desta semana, a notícia abaixo: "A T-Mobile, empresa de celulares, passou uma cantada em seus clientes: 'Encontre-me às 18 horas do dia 30 de abril na Praça Trafalgar, no centro de Londres'. Mesmo sem saber o que seria feito, mais de 13 mil pessoas compareceram. Microfones foram distribuídos aos presentes e um telão gigantesco se acendeu, mostrando a letra da canção 'Hey Jude', dos Beatles. O karaokê gigante virou uma campanha publicitária. Dezenas de vídeos gravados pelo celular foram parar no YouTube no mesmo dia. O vídeo oficial foi ao ar dois dias depois. Já foi visto mais de 400 mil vezes." Lá fui eu, a beatlemaníaca de plantão, ao YouTube assistir a cena: http://www.youtube.com/watch?v=orukqxeWmM0 . Achei tão bonito! Todo mun

Dia do silêncio

Minha amiga Drika me avisou pelo Twitter: 7 de maio é o Dia do Silêncio. E foi ontem! Alguém notou? Eu não... Andei pesquisando pela internet a origem da data, mas não consegui descobrir nada. Achei uma matéria sobre ele no site da Prefeitura de São Paulo, inclusive com informações sobre o Psiu ( http://www2.prefeitura.sp.gov.br/noticias/ouvidoria/2007/05/0001 ), mas ainda sem a explicação que eu procurava. Mais tarde, dei de cara com o Jornal da Tarde, numa banca de revista, trazendo na capa a manchete: "Ex-chefe do Psiu: há bares e igrejas intocáveis em SP". Comprei, é claro! Ali o ex-chefe do Psiu, o coronel reformado Fernando Coscioni, denuncia que teria sido levado a se demitir, antes que fosse exonerado, porque seu trabalho estaria incomodando alguns políticos, que inclusive pressionaram o Psiu para reabrir alguns locais fechados pela fiscalização. Ele diz que alguns bares de Pinheiros, as casas de Lilian Gonçalves (Rede Biroska), e o Teatro dos Parlapatões seriam "

Dia do silêncio

Minha amiga Drika me avisou pelo Twitter: 7 de maio é o Dia do Silêncio. E foi ontem! Alguém notou? Eu não... Andei pesquisando pela internet a origem da data, mas não consegui descobrir nada. Achei uma matéria sobre ele no site da Prefeitura de São Paulo, inclusive com informações sobre o Psiu ( http://www2.prefeitura.sp.gov.br/noticias/ouvidoria/2007/05/0001 ), mas ainda sem a explicação que eu procurava. Mais tarde, dei de cara com o Jornal da Tarde, numa banca de revista, trazendo na capa a manchete: "Ex-chefe do Psiu: há bares e igrejas intocáveis em SP". Comprei, é claro! Ali o ex-chefe do Psiu, o coronel reformado Fernando Coscioni, denuncia que teria sido levado a se demitir, antes que fosse exonerado, porque seu trabalho estaria incomodando alguns políticos, que inclusive pressionaram o Psiu para reabrir alguns locais fechados pela fiscalização. Ele diz que alguns bares de Pinheiros, as casas de Lilian Gonçalves (Rede Biroska), e o Teatro dos Parlapatões seriam "

Barulho na Globo

No fim das contas, acabei quase perdendo o programa Profissão repórter do dia 21 de abril! Não fosse o lembrete via Twitter que me mandou o amigo Sandro Fortunato (do blog super legal "Sempre algo a dizer" - http://www.sandrofortunato.com.br/ - que eu sigo religiosamente), teria deixado de ver na tv aquilo que ele chamou de "sucursal do inferno". Pra quem assistiu, fica fácil entender a expressão que ele usou: concursos de quem tem o som mais potente nos carros, televisão transmitindo jogo ao vivo nas ruas, com altofalante e torcida e ainda seguido de show de forró comemorativo, moradores de um prédio construído em cima de um viaduto, shows de hard rock com os próprios músicos tocando de tampão no ouvido etc. Enfim, tudo aquilo que acaba com o nosso sossego, exemplos literalmente gritantes dos extremos a que a insanidade humana pode chegar, como o do cara que gasta mais do que ganha por mês para comprar UM altofalante para o carro. Ou o dos pais que deixam a crianç

Barulho na Globo

No fim das contas, acabei quase perdendo o programa Profissão repórter do dia 21 de abril! Não fosse o lembrete via Twitter que me mandou o amigo Sandro Fortunato (do blog super legal "Sempre algo a dizer" - http://www.sandrofortunato.com.br/ - que eu sigo religiosamente), teria deixado de ver na tv aquilo que ele chamou de "sucursal do inferno". Pra quem assistiu, fica fácil entender a expressão que ele usou: concursos de quem tem o som mais potente nos carros, televisão transmitindo jogo ao vivo nas ruas, com altofalante e torcida e ainda seguido de show de forró comemorativo, moradores de um prédio construído em cima de um viaduto, shows de hard rock com os próprios músicos tocando de tampão no ouvido etc. Enfim, tudo aquilo que acaba com o nosso sossego, exemplos literalmente gritantes dos extremos a que a insanidade humana pode chegar, como o do cara que gasta mais do que ganha por mês para comprar UM altofalante para o carro. Ou o dos pais que deixam a crianç