Virando

Neste último final de semana aconteceu a Virada Cultural em São Paulo. Agora, já que tem muita gente falando bem e mal do que aconteceu lá, me achei no direito de dizer como foi a nossa experiência. Com fotos.
Começamos pelo sábado à noite, na Paulista:


Mais exatamente, na Casa das Rosas, onde Monica Salmaso cantava lindamente (embora com som num volume insuficiente para a quantidade de público), com André Mehmari ao piano:


Dali, depois de uma passadinha no Astor pra comemorar o aniversário de uma amiga querida, fomos para o palco da Barão de Limeira, ver Rita Benneditto mandar muito bem e ajudar a matar a saudade que a gente estava de ouvi-la cantar:


Depois de um show tão lindo, voltamos pra casa, pra repor as energias para o dia seguinte.
Demos uma passadinha pela Avenida São Luiz, e aproveitamos para comer um arroz de pato na barraca dos Bertolazzi. Carmem adorou:


Depois demos umas voltas ali pelo centro, aproveitando pra prestar atenção nas coisas lindas e horríveis da cidade que a gente adora:





No meio da tarde, enquanto todo mundo torcia vendo o futebol das tevês dos botecos, fomos ver o Oliveira de Panelas que se apresentou no palco do Rap da Rio Branco. Rap e Repente, todo mundo junto. Teve até repente pra quem ia postar fotos do show no Facebook:


Ali perto, tinha até igreja participando de modo independente da Virada:


Tínhamos planejado ir ver o show de encerramento, com o Jorge Drexler, mas o cansaço acabou chegando antes da hora. Passamos pelo palco durante a passagem de som, mas não ficamos. Em todo o caso, foi lá que eu vi uma cena que pra mim fechou a Virada Cultural 2013. Compartilho aqui:


Em resumo, a Virada Cultural, pra mim, é sempre uma possibilidade de ver a cidade ocupada pelos seus habitantes ininterruptamente durante 24 horas. Não fui furtada, não vi arrastões. Algum empurra-empurra na saída do metrô, na madrugada, mas nada muito diferente do aperto dos dias comuns na hora do rush (alô, governador, que tal manter as escadas rolantes funcionando da próxima vez?).
Posso ter dado sorte, mas também não dei bobeira: o celular melhorzinho ficou em casa e, no bolso bem justo da calça, só documento, um dinheirinho, bilhete único e a câmera fotográfica, sempre com a cordinha presa no pulso.
Depois de uma boa noite de sono pra repor o cansaço das andanças pra lá e pra cá, já tô pronta pra outra. Ainda bem, porque neste próximo fim de semana tem Virada Cultural em Santos! Oba!

Comentários

  1. Verdade, eu tava junto e atesto!
    O dedinho do Oliveira de Panelas estava apontado pra mim.;-)

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  2. Gostei, uma visão menos politica dos acontecimentos. E sabemos, onde há aglomerações, há problemas,especialmente em grandes cidades. Seria impossível que nada tivesse ocorrido, mas que sirva de ensinamento para a próxima. Abraços!

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  3. Adorei, esta também foi minha Virada, mesmo só tendo ido no sábado a noite e ficado só pelo centro.

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  4. É isso...a Ana colocou bem...quem vai curtir eventos em grandes centros também tem que se prevenir, dá pra se divertir sem se expor, a violência está em qualquer lugar.

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  5. Esse e um comentário de uma educadora!!
    ISSO MESMO!!!!
    É insistindo que ensinamos e aprendemos!

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