De Campinas a Bruxelas a Assis
(este post é dedicado ao meu amigo do Twitter, @perfunctorio) Logo que eu comecei o mestrado na Unicamp, tinha reuniões periódicas com a minha orientadora, Maria Lúcia. Na sala dela havia um quadro que sempre me intrigou. Era este: Um dia, não resisti e perguntei que quadro era aquele. Ela me disse que era de Paul Delvaux, um pintor belga, ligado ao surrealismo. Fiquei com aquele nome na minha cabeça. Quis o destino que, muitos anos depois, minha primeira viagem à Europa tivesse como destino Bruxelas. Eu iria participar de um congresso sobre Lusofonia, em 1998. Lá fui eu, e fui com aquele nome na cabeça. No Museu Real de Belas Artes, não sosseguei enquanto não encontrei o setor em que estavam os quadros desse pintor. E lá estava ele, "La voix publique", ao vivo! Numa outra viagem tirei uma foto com ele, que por azar não ficou boa. Mas aqui está: Comprei um postal com o quadro, um livro sobre o pintor e sosseguei. Anos mais tarde, já trabalhando na Unesp, em Assis, conheci u...