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Mostrando postagens de 2014

Casa 10: São Paulo (Jardins)

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Quando iniciei o mestrado, em 1982, já tinha como certo que no ano seguinte teria de passar temporadas pesquisando em São Paulo e no Rio de Janeiro. Assim, em 1983 me desfiz do meu quartinho de Campinas e parti para minha primeira experiência de morar em São Paulo. A cidade me assustava um pouco, mas também exercia uma atração sobre mim. Assim, quando duas amigas de muito tempo lá de Araçatuba me propuseram morar com elas num apartamento da Alameda Tietê, aceitei logo. Comprei um Guia Mapograf e comecei a me aventurar pela cidade. Não, não existia GPS nem celular, estávamos em 1983! Carregava meu guia e um mapa para onde quer que fosse, e fui aprendendo a me locomover pela cidade. A vida na república era divertida: tocávamos violão, dávamos muita risada, fazíamos festas. E eu trabalhava na pesquisa, de biblioteca em biblioteca, de arquivo em arquivo. Essa vida durou apenas um semestre, mas a experiência me deu a certeza de que morar novamente em São Paulo era tudo o que eu queria, num

Casa 9: Campinas

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E chegamos finalmente à primeira casa em que morei sozinha. Em 1978, mudei-me para Campinas, para fazer o curso de Letras na Unicamp. Fui morar num quartinho no fundo de uma casa, no Taquaral, onde já tinha morado antes minha prima. Era apenas um quarto com um banheiro. Num pequeno pedacinho de corredor que separava um do outro, improvisei uma cozinha, com um pequeno armário e um fogareiro daqueles de acampamento, de uma boca de fogo em cima de um mini bujão de gás. E só. No quarto, uma cama de solteiro, um guarda-roupas pequeno, uma mesinha e uma cadeira. Mais adiante, improvisei uma estante com tijolos e tábuas que ganhei de uma colega de classe. Não tinha telefone, não tinha aparelho de som (só um rádio-relógio daqueles antigões), não tinha geladeira.  Era uma vida bem simples, mas eu acabei amando morar ali, sozinha. Minha companhia eram as músicas da rádio que eu costumava ouvir sempre. Na casa da frente, morava uma família composta por um casal de espanhóis idosos e o filho de me

Casa 8: Araçatuba (a casa do fim da rua)

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Mais ou menos em 1976, meu pai decidiu finalmente fazer um financiamento e comprar um imóvel para nós morarmos. Acabamos nos mudando então para outra casa, na mesma rua, mais para o final, a uns 300 metros da casa anterior. Em Araçatuba, muitas coisas que eram circunstanciais na minha vida acabaram se tornando mais incorporadas ao cotidiano. Por exemplo, o violão. Eu tinha começado a frequentar um grupo de jovens na igreja católica e a tocar violão na missa, incentivada inicialmente pela Elza, a nossa empregada. Fui me aperfeiçoando e acabei me tornando professora de violão, quando ainda adolescente. No início, dava aulas em casa, mas depois acabei conseguindo meu primeiro emprego num conservatório musical onde trabalhei por 2 anos. Outra coisa que se tornou parte da minha vida em Araçatuba foi a bicicleta, que deixou de ser um hobby para praticamente virar meu meio de transporte. Ia à escola, ao trabalho, à igreja quase sempre pedalando. Na escola, fiz bons amigos e me juntei ao time

Casa 7: Araçatuba (a casa do suicida)

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Mudar de Itapetininga para Araçatuba foi difícil. Eu estava adolescendo, começava a ter amigos, turma, paixonites. E adorava o clima friozinho de lá, a minha escola, a vizinhança. Deixamos tudo isso para trás e fomos para uma cidade muito quente e distante, onde eu não conhecia ninguém, tendo de começar do zero a conquista de novos amigos. Para amenizar um pouco o nosso estranhamento, meu pai propôs àquela moça que trabalhou em casa em Bauru, a Elza, que fosse pra Araçatuba, morar com a gente e trabalhar conosco de novo. E ela aceitou! No início foi bom, porque nos ajudou a lidar com as mudanças, mas depois as relações foram azedando e ela voltou para Bauru. Em Araçatuba, moramos em duas casas, na mesma rua. Este post é sobre a primeira, que ficava pertinho do Tiro de Guerra. Ali tivemos vizinhos que se tornaram amigos, como a família de japoneses que morava ao lado, cheia de crianças mais ou menos da idade dos meus irmãos. Ainda hoje mantemos contato com eles. Em frente, havia uma fam

Casa 6: Itapetininga (parte 2)

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Continuando minhas lembranças de Itapetininga, preciso dizer que nessa cidade existe até hoje uma praça repleta de figueiras e que considero das mais bonitas do Brasil. Nela ficam 3 escolas, e eu estudei em duas delas: Coronel Fernando Prestes e Instituto de Educação Estadual Peixoto Gomide.  Nesta última, cursei uma modalidade educacional nova chamada ginásio pluricurricular. Uma das novidades era que tínhamos aulas de artes industriais e depois de economia doméstica. Na primeira, usávamos um guarda-pó azul mesclado, com as letras GP no bolso (eu estava vestida com ele quando menstruei pela primeira vez, pouco antes dos 12 anos). Eram aulas diferentes, em que aprendi a fazer encadernações, plastificar objetos, trocar tomadas, usar algumas ferramentas... Era divertido! Na primeira parte, contei que foi nessa época que conheci o mar - éramos crianças do interior mesmo. Foi assim: meu pai, graças a um animado colega de trabalho que conheceu em Itapetininga, finalmente criou coragem de no

Casa 6: Itapetininga (parte 1)

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Moramos na casa de Itapetininga num período inesquecível da minha vida. Foi ali que adolesci, fiz mais amigos, comecei a estudar inglês e a aprender a tocar violão. Foi a partir de lá, também, que fiz minha primeira viagem para conhecer o mar. Foram tantas coisas importantes que acho serão necessárias duas postagens pra dar conta de tudo! Vamos então à primeira parte. Nossa casa ficava numa rua movimentada, ao lado de uma travessa onde quase não passavam carros. Aquela travessa era uma extensão do nosso quintal. Ao lado, ficava o prédio na UCBEU (União Cultural Brasil-EstadosUnidos), onde estudei inglês. Havia ali uma biblioteca / discoteca que eu frequentava assiduamente. Foi lá que achei o LP importado de Janis Joplin, "Cheap thrills": viajei muito nos desenhos de Robert Crumb para a capa e enlouqueci com aquela voz rouca cantando "Maybe". Em Itapetininga tive vontade de ser hippie. Foi lá que consegui minha primeira calça jeans, uma Lee importada, que usei até fi

Casa 5: Bauru

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Em meados dos anos 60, nós nos mudamos para Bauru. A casa de lá era velha, mas melhor que a de São Manuel. Tinha uma varandinha na frente, onde meu pai ficava à noite observando o céu. De vez em quando via algum ponto móvel e nos chamava para ver: "olha um satélite!" (Meu irmão em frente à mureta da varanda onde meu pai ficava olhando as estrelas)   Muitas coisas mudaram quando fomos para lá. Ali meu pai aprendeu a dirigir e comprou seu primeiro carro, um DKW Pracinha, que era uma perua modelo popular, com financiamento especial. A partir daí, começamos a viajar de carro e não mais de ônibus e trem, como antes.   (Meus irmãos e eu ao lado da DKW parada em frente de casa)   Em Bauru ganhei minha primeira bicicleta, uma Monareta desmontável com freio no contrapedal, mas eu só podia andar nela quando íamos ao clube, o Luso-Brasileiro. Antes da bicicleta, tive um patinete, que gastei na calçada da nossa casa. Naquela altura, eu comecei a ir à escola. Entrei no pré-primário - já a

Casa 4: São Manuel

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Logo que meu pai entrou no D.E.R., fomos morar em São Manuel, eu tinha menos de 5 anos. Ficamos lá pouco tempo, menos de 2 anos, portanto minhas lembranças daquela casa são ainda um pouco difusas. Era uma casa muito grande e velha, que ficava no final da cidade, numa rua de terra. Depois dela, já começavam os sítios, e era num deles que eu ia buscar leite todo dia com a leiteira de alumínio balançando na mão, às vezes acompanhada de Antônia, uma menina um pouco mais velha que era nossa vizinha. Embaixo da casa tinha um porão que ficava abandonado, sem acabamento, sem luz. Para mim, era um lugar cheio de assombrações e eu tinha medo de entrar ali. O quintal era quase todo de terra, com mato crescendo pra todo lado. Numa das paredes dos fundos, tinha uma casa de abelhas. Em dias de muita chuva, elas caíam mortas e era um perigo andar descalça pelo quintal. Quantas ferroadas de abelha morta... Foi naquela casa que aprendi a ler, antes dos 5 anos. Foi assim: minha tia, que era professora,

Casa 3: Amparo (casa da avó)

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Morei pouco tempo em Amparo, por isso tenho poucas lembranças da casa onde vivemos. Minhas maiores e melhores lembranças de lá são da casa da minha avó, onde se reuniam os tios e primos nos fins de semana das férias, quando voltávamos para lá. Em geral eu ficava hospedada na casa da minha tia, onde havia primas mais ou menos da minha idade, mas a farra mesmo acontecia na casa da avó. Ela administrava a casa e a venda a partir dessa escrivaninha em que ela aparece na foto. Era ali também que mantinha seus diários (que um dia seriam meus e sobre os quais já escrevi aqui ). O armazém ficava na frente e a casa nos fundos. Eram dois espaços diferentes e igualmente sedutores para mim. Na venda, eu aprendi com ela a receber os pagamentos no caixa e fazer o troco corretamente. Aprendi a calcular o peso dos produtos vendidos a granel antes mesmo de colocá-los na balança. Aprendi a cortar frios e a improvisar embalagens para produtos usando velhas revistas Cruzeiro e Manchete, colando os sacos c

Casa 2: Amparo (minha casa)

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Nós nos mudamos de Amparo quando eu tinha pouco mais de 4 anos, mas mesmo assim eu tenho algumas lembranças tênues daquela época. A casa onde morávamos era próxima à da minha avó, no bairro do Ribeirão. É em frente a ela que estou com meu pai, na foto que abriu esta série. Algumas poucas memórias: brincar na praça com a minha pajem (era assim que se chamavam então as babás) Vera e meu amigo Tete, que morreria afogado pouco depois no ribeirão que dava nome ao bairro. Lembro-me também de ver meu pai ouvindo os jogos da Copa de 62 no rádio. Mas o mais incrível de tudo é que me lembro de uma coisa que certamente não aconteceu... Foi assim: estavam em casa muitos tios e tias, conversando na sala. Eu estava usando meu vestido vermelho de bolinhas brancas. Eu sempre me sentia uma boa menina quando usava esse vestido... Não sei como decidi ir sozinha ao banheiro, sem pedir a ajuda de minha mãe. Como era muito pequena, fiquei presa no vaso, sem alcançar os pés no chão para poder sair. Na minha

Casa 1: Socorro

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Eu nasci em Socorro, mas morei lá apenas nos primeiros meses de vida. Não tenho lembranças, portanto, de uma casa onde eu tenha vivido naquela cidade. Mas me lembro bem, ali, da casa da minha avó paterna, Maria, onde passávamos sempre o Natal e parte das férias. Lá moravam, além da minha avó, meu avô e minha tia. Era uma casa antiga, em que meu pai tinha nascido, com um longo quintal, cheio de árvores frutíferas, que ia terminar, depois de passar pelo galinheiro da minha avó, no Rio do Peixe. Havia uma parreira, algumas laranjeiras, limoeiros, pitangueira, jambeiro, jabuticabeira, figueira, abacateiro. Por causa deste, inclusive, nós, crianças, éramos proibidas de ir ao pomar durante a temporada de frutas maduras, para evitar que fôssemos alvejadas por uma fruta madura na cabeça. Havia também um pé de cana e uma máquina de moer cana, na qual meu avô fazia garapa para nós. Sob a parreira, ficavam os ganchos da rede em que de vez em quando a gente se balançava loucamente. Ainda no quinta

Casas

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Meu pai trabalhava no DER, Departamento de Estradas de Rodagem. Quando ele começou a trabalhar lá, eu era ainda muito pequena, pouco mais que um bebê. Por causa do trabalho dele, nossa família foi sempre meio nômade: a cada mudança de cargo, lá íamos nós para outra cidade. Nunca ficamos muito tempo em cada uma delas. Para mim, era sempre um trauma, pois quando eu já ia começando a me enturmar com os amigos e colegas da escola e a ficar conhecida pelos professores, já era hora de irmos embora para um lugar desconhecido e começar tudo de novo. Minha vida, assim, foi sempre cheia de casas diferentes de tempos em tempos. Nunca me senti pertencendo a um lugar. Às vezes é ruim, mas às vezes também é muito bom. Eu me lembro de que, quando decidi vir morar em Santos, muita gente me perguntou se eu tinha parentes que morassem aqui ou alguma outra espécie de vínculo com a cidade. Minha resposta padrão é sempre: "E precisa?" Eu estou acostumada a começar tudo de novo em outra cidade em

Como ouvir música em silêncio

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(Pela segunda vez temos um guest post da Marcie do Abrindo o bico  aqui na Psiulândia. Obrigada, Marcie, a gente adora! Volte sempre!) Qui nem qui a dona do blog que mais uma vez gentilmente me hospeda, eu também não gosto de barulho. De qualquer intensidade que seja: barulho, barulhinho ou barulhão. Sou rabugenta e reclamo muito (deu pra entender porque somos amigas? ;-). E é em nome dessa afinidade que volto a escrever aqui. Pra contar uma coisa que talvez não seja tão novidade assim, mas que muita gente ainda desconhece. Eu, por exemplo, só ouvi falar há pouco mais de um mês. E isso por causa do evento Midsummer Night Swing do Lincoln Center. Como a cidade tem regras muito rigorosas para garantir o sossego público, muitos dos eventos musicais de verão (que acontecem ao ar livre) têm que terminar às 10 da noite. O que fez o Lincoln Center? A mesma coisa que várias outros eventos estão praticando já há algum tempo: o silent dance ou silent disco ou silent party, dependendo de qual se

Silêncio tá na moda

Eu comentei aqui outro dia o novo cd da Ceumar, "Silencia". Aliás, só pra lembrar, o disco tá liberado pra download grátis no site dela, é só clicar aqui . Depois disso, fiquei sabendo que o Renato Braz, com aquela voz maravilhosa, estava gravando um cd de homenagem a João Gilberto, chamado "Silêncio". O mesmo Renato lançou também um filme sobre João Gilberto, chamado "Ensaio sobre o silêncio". Pra quem quiser ver o trailer, tem no final do post. E pra terminar, recebi da Carmem a notícia de um espetáculo de dança do Núcleo Mirada, chamado "Cala", resultado de "estudos sobre o silêncio". No Catraca Livre tem uma notícia sobre as apresentações, que são grátis e acontecem neste mês de setembro. Então, com tudo isso, parece bem evidente que tá na moda ficar quietinho, escutando o silêncio, pra aprender a viver melhor. Vamos nessa? O mundo agradece. E os nossos ouvidos também!   [embed]http://youtu.be/q7RNJ7rr8_o[/embed]

Botões por um mundo melhor

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Eu sei que já reclamei muito aqui de celulares inconvenientes. Mas quero falar mais um pouquinho sobre eles. E sobre alguns outros eletrônicos também. Quando eu compro um trequinho eletrônico novo, a primeira coisa que faço é configurá-lo para ficar do jeitinho que eu gosto. Não é preciso muito esforço pra saber como é esse jeitinho que eu prefiro, né? A primeira coisa que faço é ensinar ao novo celular, novo tablet, nova câmera como desempenhar suas funções com o mínimo de ruído possível. Claro que não dá pra manter o celular o tempo todo no silencioso. Mas dá, por exemplo, pra tirar os sons de teclado. Já ajuda bem! É muito irritante, num lugar silencioso, ouvir aqueles sons de teclinhas sendo apertadas num celular ou num tablet. Sem esses ruídos, dá pra mandar um sms ou conversar pelo whatsapp discretamente, sem incomodar o ouvido de ninguém, até numa igreja... Joguinhos eletrônicos também podem ser usados sem som, gente! Tem coisa mais irritante que alguém jogando ao seu lado, num

Silenciando

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  Alguém que faz da música sua profissão pede silêncio? Pois sim: "Silencia" é o título do novo cd da querida Ceumar. Isso mesmo, ela escolheu esse verbo assim flexionado, que pode tanto significar o presente do indicativo como - na versão que prefiro - uma conjugação imperativa que nos convida a ficar quietinhos. Nesse mundo barulhento em que vivemos, Ceumar nos convida a silenciar e ouvir "o que esse silêncio tem a dizer". E entre as coisas que esse silêncio nos dirá, certamente estarão as canções do cd, calmas, alegres, chegando aos nossos ouvidos sem estridências e efeitos sintéticos. Vale demais ouvir. E olha, dá pra baixar de graça, na página da própria Ceumar:  http://ceumar.com.br . Corre lá! Na avaliação de Psiulândia, "Silencia" ganha o selo mais positivo:      

Adeus blog velho, feliz blog novo

Psiulândia se despede de seu endereço antigo: agora passa a residir em domínio próprio: www.psiulandia.com.br Espero vocês por lá!

Psiulândia 2.0

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Agora é oficial: o sumiço do blog nos últimos meses tinha uma razão! Psiulândia estava em reforma e agora volta de cara nova, com domínio próprio e, espero, com mais regularidade. Antes de retomar as postagens, entretanto, cabem alguns esclarecimentos. Psiulândia nasceu com o propósito inicial de discutir questões ligadas à poluição sonora. Com o tempo, os assuntos foram ficando mais diversificados, incluindo até mesmo algumas postagens de cunho mais pessoal. Quando me mudei para Santos, criei um novo blog, o "AnaNaCosta", para falar da vida na nova cidade. O resultado foi que acabei achando complicado lidar com dois blogs e resolvi fundi-los aqui. Para organizar, tentei estabelecer algumas categorias temáticas que pretendem direcionar os leitores para os temas de seu interesse. Em "Som & Silêncio", aparecem as postagens que deram origem ao Psiulândia, discutindo principalmente a questão da poluição sonora. Nessa seção, pretendo fazer análises dos níveis de baru

Branco no preto

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Eu continuo fascinada com as possibilidades de fotos no Edifício Enseada.

Desenhos de luz no Enseada

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Os prédios do construtor Artacho Jurado costumam ter elementos vazados, com desenhos diferentes em cada um. Os do Edifício Enseada são lindos, e proporcionam cenas como essas duas:   Não é mesmo um privilégio poder morar aqui?

Tardinha

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A posição em que o Edifício Enseada fica coloca seus moradores como espectadores privilegiados do pôr do sol. São tantas as cenas deslumbrantes que às vezes parece que estamos exagerando nas fotos... Como exemplo, aqui vão duas dessas fotos. A primeira é de 30 de dezembro de 2013: A segunda é já deste ano de 2014 e foi tirada no dia 5 de janeiro: Entra ano, sai ano e o pôr do sol continua deslumbrante por aqui, não é mesmo?